Tomar - Ponte Velha - Rio Nabão - Portugal

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Fotografia: Joaquim Francisco - Tomar - 2008-02-25

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Alguém que pensa que: Não há nada de oculto que não deva aparecer ao público. Se alguém tem ouvidos, que ouça. Se alguém tem olhos, que veja. Se alguém tem boca, que fale.

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Da censura em Portugal à política da gargalhada.

Quando desfolhamos os jornais nacionais, tanto com as mãos como com os olhos e ouvidos, estamos a provar que o ser humano é, e espero que continue a ser, uma criatura especial. Porquê esta minha opinião? Porque a inteligência que nos distingue, trouxe-nos a capacidade de falar e ouvir. Habilidades estas que conjugadas com as outras características torna-nos únicos. Triste é ver toda esta enorme capacidade ser utilizada para abandalhar o nosso País num circo de politiquices atabalhoadas, esgrimas jornalísticas vergonhosas e, mais uma vez, a Justiça nacional a não funcionar escandalosamente com esta trilogia envolvida até à ponta do “chapéu” (ver foto anexa).
A Política tem destas coisas. Penso que estamos perante aquelas frases populares: “Amor com amor se paga” (não sei é até quando vai o romance sobreviver), “Quem vai à guerra dá e leva” (e que guerra!... G3 jornalística contra a Kalashnikove política arbitrada pela Magnum jurídica) e a melhor de todas “Tão ladrão é o vai às uvas como o que fica a guardar”. Esta última é a melhor porque na realidade é a que retrata a actual vida portuguesa. Uma coisa é certa, a “frescura” do molusco marinho que dá pelo nome de “POLVO”, deixa muito a desejar. Cheira-me a um grande ajuste de contas. E dos grandes. Vivemos presentemente em função dos caprichos político/partidários e continuamos a não fazer nada para mudar este cenário. Vejamos os factos, os reais factos que estão na origem desta e de muitas embrulhadas: O recrutamento de políticos é uma palhaçada logo, o futuro dos mesmos e sua actuação nos corredores do “poder” é por assim dizer, a continuidade circense a que nos habituaram (com a agravante de nestes círculos alguém ter sempre o “rabo preso” e sempre a dever favores a alguém). Semelhante actuação e postura, só poderia dar em Western com os Cowboys do jornalismo (sim, estes também não estão isentos de culpa e isenção política, diga-se) e os Indians da política a gladiarem-se mutuamente na Arena Romana judicial. Não admira que o presente nos dê esta desonrosa imagem e degradantes posturas. Um conselho de amigo: Ganhem todos juízo, está bem… Deixem-se de atitudes mesquinhas e pensem em Portugal. E nós Portugueses acabemos com este brando costume da treta e façamos alguma coisa para acabar com esta “política da gargalhada”.
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In Jornal Cidade de Tomar - Edição N.º 3898 de 2010-02-19
Por: Joaquim Francisco - Tomar - 2012-02-14