Tomar - Ponte Velha - Rio Nabão - Portugal

Tomar - Ponte Velha - Rio Nabão - Portugal
Fotografia: Joaquim Francisco - Tomar - 2008-02-25

Quem sou:

A minha foto
Alguém que pensa que: Não há nada de oculto que não deva aparecer ao público. Se alguém tem ouvidos, que ouça. Se alguém tem olhos, que veja. Se alguém tem boca, que fale.

ÍNDICE - CONTENTS - INHALT - Περιεχόμενα

FOTOGRAFIA DA SEMANA

Postal de Colecção:

Aspecto da parede do ex Colégio Feminino na Rua Sta. Iria. Não há dúvida, dá um bonito Postal Ilustrado para "Inglês ver", digo eu... Lindo, beautiful, magnifique, schön...

Foto: Joaquim Francisco - 2009-07-25

Era uma vez uma rotunda (Parte III)

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Mais cimento e betão, não queremos não…
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“Estamos orgulhosos por a nossa Casa ter chamado a si a responsabilidade de perpetuar de forma simples, aqueles que por aqui passaram rumo às cidades que fizeram crescer”, disse o presidente da Casa do Concelho de Tomar, José Manuel da Graça, na inauguração, no passado sábado, dia 11-07-2009, do monumento ao construtor civil, na rotunda da Serôdia, numa iniciativa desta instituição. Leia-se, Jornal Cidade de Tomar, Edição N.º 3867 de 17-09-2009. No entanto, eu acrescentaria: “… passaram rumo às cidades que fizeram crescer desordenadamente...”. Lamento, mas é assim que eu realmente vejo a emblemática rotunda: Uma homenagem ao desordenadamento do território, a uma das paisagens rurais mais feias da Europa, telhados e telhadinhos cada um com a cor a seu belo prazer, umas casas viradas para norte e outras para sul, sem nexo e sem rigor, tijolo sobre tijolo sem isolamento em conformidade, a mira do lucro em detrimento da construção com qualidade (prédios novos já cheios de rachas é o que mais se vê), mamarrachos muito altos em zonas onde era suposto construírem vivendas, área entre construções muito reduzida e apertada, originando a ausência de espaços verdes, betão, betão e betão. Somos o país do betão. Um lugar de betão, à beira mar plantado. Os espaços rurais e verdejantes foram selvaticamente usurpados, em prol da construção civil. Querem que eu esteja de acordo, com a rotunda a homenagear os construtores?... NÃO CONCORDO. Grave, é não pensarmos seriamente em tudo isto, não olharmos à nossa volta, não estarmos sensíveis a esta invasão do cimento, lamentável. Vem a propósito, a intervenção dos nossos vereadores Independentes que consideram “estruturante” a construção fora dos espaços urbanos (veja-se Jornal Cidade de Tomar, Edição 3863 de 19-06-2009 “Câmara de Tomar admite construção fora dos espaços urbanos”). Vergonhosa intervenção política na minha óptica. O que é que ganham por implementar essa ideia?... Querem alterar os PDM’s e os PROT’s porquê?... Mais cimento em vez de árvores?... Destruir a paisagem rural, não é?... Lindo… Isto é que é Política. A Construção Civil é que nos vai tirar o Aquecimento Global, fornecer-nos Oxigénio, deliciar-nos com óptimas paisagens e alimentar-nos com produtos agrícolas extraídos do… cimento?... Voltando ao assunto que é a rotunda, a mesma está construída à imagem e semelhança, do que vemos e não gostamos, no nosso dia a dia, nas cidades e não só, infelizmente: Blocos de cimento, alinhados sem uma ordem geometricamente eficaz e encimados por ferro (as verguinhas à mostra devem ser uma alegoria às antenas dos telemóveis, como existe na Alameda Um de Março, podem lá ver umas quantas).

Para concluir, transmito que quando vi pela primeira vez, a rotunda em causa, pensei que fosse uma homenagem ao monumento pré-histórico de Stonehenge da Inglaterra (Foto 2 - para que se possa comparar) mas, afinal, nem eu estava na Inglaterra e, na verdade esse é de pedra e não de betão, isso seria pedir demais, ou não, digo eu…
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Nota -> Foto 1, autor: Joaquim Francisco (fotografia da rotunda da Serôdia, segundo a visão do próprio autor). Foto 2 retirada da Internet.
- In Jornal Cidade de Tomar - Edição N.º 3869 de 2009-07-31
Por: Joaquim Francisco - Tomar - 2009-07-17
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DESENHO DA SEMANA

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O JARDIM

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Autor: Joaquim Francisco - Tomar - Ano 1986 -> Relíquias do Passado

Este ser o Homem

Como a vida é bela.
Pura, doce, ingénua e de uma calma imensa.
Satisfaz caminhar com ela não adormecida.
Seu doce olhar nos observa.
Graça e requinte, beleza, numa só palavra.
O seu dia nascerá com pureza, para o Homem.
Este ser, o Homem.
Ele mata, ele ama. Olhem à sua volta.
Ele pisa, ele destrói.
É a morte, é a vida.
Uma louca velocidade incontrolável, como uma sombra.
Caprichos desmedidos. Observem e escutem.
Estamos cegos, surdos e loucos.
Loucos pela vida, essa doce e amarga coisa que nasceu para ser vivida.
Pura, ingénua e de uma calma imensa.
Beleza, numa só palavra.
Este ser, o Homem. Olhem à sua volta.
Ele destrói…
É a vida.

Por: Joaquim Francisco
Tomar - Sexta-feira, 10 de Julho de 2009

Foto: Joaquim Francisco - Tomar - 2009-07-05 - A SOMBRA

FOTOGRAFIA DA SEMANA -> 09-07-02

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COMENTÁRIO POSSÍVEL: hum... bem... ou seja... bom... sem comentários...
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Foto: Manuel Pinho Ex-Ministro da Economia

Lixo, Civismo e Companhia Lda. (Parte II)

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A fotografia aqui apresentada (Foto 1) foi tirada no dia 02-07-2009, quinta-feira passada e, acreditem ou não, nem sei como começar a descrever a situação retratada na mesma.
Num artigo publicado em 07-07-2007 (veja-se neste Blog) neste nosso Jornal, chamei a atenção para a falta de civismo que alguns moradores da Alameda Um de Março tinham demonstrado, pondo o lixo fora do contentor (veja-se Foto 2 molok), junto ao marco de correio dos CTT quando, o situado perto da perfumaria (na outra esquina e a uma distância de 15 metros) estava nitidamente vazio.

Relembro que na altura, o nosso Ex-presidente Paiva num edital, alertava a população para a necessidade de não colocarem lixo no chão, portanto, fora dos contentores. Passados dois anos, a minha indignação e perplexidade repete-se. O que se observou (Foto 1) na Av. Ângela Tamagnini (perto da paragem do autocarro, do lado da “curva da Marisqueira”) envergonha e indispõe de certeza (alguns) dos seus moradores (ou não?...). Eu, como morador, ao registar semelhante situação, não pude deixar de reparar que 20/25 metros mais à frente, precisamente na “curva da Marisqueira”, se encontravam dois contentores de lixo, VAZIOS. Pergunto: Será que mais ninguém os viu?... Tal como escrevi no passado, relembro agora e novamente que, deitar lixo para o chão, é passível de multa. Espero vivamente que os meus VIZINHOS (se é que os posso tratar como tal) não cometam mais atentados PORCOS como este, até porque civicamente não lhes fica bem. A higiene nas ruas tem de ser uma das prioridades da população tomarense. Não prestar atenção a esta situação, é ajudar a denegrir a imagem que a nossa Cidade quer e deve transmitir a Portugal e ao Mundo. Quem nos visita, certamente irá reparar e fotografar os bons e maus exemplos de cidadania que lhes proporcionamos, para além da paisagem e monumentos. Gostariam de ver um outdoor, na Rotunda do Bom Jardim, como o apresentado na Foto 3?...

Como a mistura de lixo doméstico, com papel e garrafas de plástico era bem visível no contentor, gostaria de sugerir aos Tomarenses o começo (urgente) da separação dos lixos que produzem: Ecopontos Verdes – Vidro (Vidrão), Amarelos – Plástico e Metal, Azuis – Papel e nos restantes Contentores (os que têm rodas) – Lixo doméstico. Uma palavra aos nossos Governantes Tomarenses: Que me dizem de um desdobrável (flyer), com distribuição gratuita pela população (infomail), com a localização de Contentores do Lixo, Ecopontos e Molokes, na nossa Cidade?... Seria uma grande ajuda para a população Tomarense (digo eu). É que alguns dos nossos conterrâneos, parecem desconhecer a localização pormenorizada de toda esta quantidade de receptáculos de lixo espalhados cá pelas ruas. Fica a ideia, fica o alerta: Civismo.

Por: Joaquim Francisco - Tomar - 2009-07-03

Fotografias: Joaquim Francisco 2009-07-02 - Foto 3: Outdoor situado na Retunda do Bom Jardim, Tomar, adaptado por Joaquim Francisco (Foto montagem).

In Jornal Cidade de Tomar - Edição N.º 3867 de 2009-07-17