Tomar - Ponte Velha - Rio Nabão - Portugal

Tomar - Ponte Velha - Rio Nabão - Portugal
Fotografia: Joaquim Francisco - Tomar - 2008-02-25

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Alguém que pensa que: Não há nada de oculto que não deva aparecer ao público. Se alguém tem ouvidos, que ouça. Se alguém tem olhos, que veja. Se alguém tem boca, que fale.

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Condução com Atenção

Com as férias a decorrer, nunca é demais, na minha perspectiva, chamar a atenção aos nossos concidadãos, sobre os cuidados a ter durante o respectivo tempo de descanso, ao volante do seu automóvel ou mota. A primeira coisa a reter é a de mandar fazer uma pequena revisão ao veículo, nomeadamente: Pneus, luzes, e níveis dos líquidos necessários ao bom funcionamento da viatura. Ter atenção ao peso que o veículo transporta. Carga a mais altera o comportamento do mesmo, numa travagem, por exemplo. Faça uma lista dos objectos e roupa que pensa vir a precisar e com antecedência. Vá aumentando a relação conforme se vai lembrando. Note que uma lista bem feita evita excessos de bagagem. Chame-lhe a OPI – Objectos Pessoais Identificados. Em viagem, não fale ao telemóvel, tente manter um tema de conversa com o grupo que o acompanha, sem, como condutor que é, se envolver muito (para não adormecer mas manter a atenção na estrada). Não escolha as horas de maior calor, evitando assim o sono e a fadiga desnecessários. Se no entanto o trajecto decorrer debaixo de algum calor, ingira água com frequência pois esta vai ser essencial ao seu organismo (não esqueça, água. Qualquer outro tipo de bebida, de certeza que não o vai ajudar). Lembro que a utilização do Ar Condicionado, só deverá ocorrer como ultimo recurso pois a sua utilização faz aumentar o consumo de combustível em cerca de 20%. Mantenha uma velocidade, o mais uniforme possível, evitando as excessivas. Sempre que possível, trave com a caixa de velocidades e com suavidade. Manter uma distância de segurança para com o veículo que circula à sua frente, dando assim tempo para reagir e evitar travagens bruscas. Por fim, as ultrapassagens e mudanças de direcção. Muita atenção ao executar essas manobras: Piscas, espelhos retrovisores, sinais de trânsito e a atenção do condutor, devem ser utilizados prioritariamente em prol da segurança rodoviária. Se seguir estas recomendações, economizará combustível, terá menor desgaste no seu automóvel ao nível de motor e peças, maior conforto na condução, Boas Férias e Bom Regresso a Casa.
Por: Joaquim Francisco - Tomar - 2008-07-27
In Jornal Cidade de Tomar - Edição N.º 3817 - 2008-08-01

FOTO DA SEMANA

E aqui irá “nascer” um dia, a minha Estátua, como símbolo do meu contributo (?) a esta Cidade de Tomar.
Foto: Jornal Cidade de Tomar

O Dinheiro não é a 1.ª coisa do Mundo mas está muito acima da 2.ª

A frase escolhida para título deste artigo reflecte bem o lugar que o dinheiro ocupa, na vida e quotidiano da nossa civilização. Nada se faz hoje em dia sem que o dito avance, como complemento e términos de actos de compra, transacção ou negócio. Certo é que o dinheiro está muito, muito caro. Tão caro que ajuda o índice de endividamento dos portugueses a rondar os 120 mil milhões de Euros, em que 98 milhões estão relacionados com o crédito à habitação. Com a Taxa Euribor (taxa de juro de referência) a disparar para valores que rondam os 5%, as contas (empréstimos) cujo pagamento era suportável de pagar há dois ou três anos atrás, estão agora de tal maneira elevadas que se tornam difíceis de saldar, originando um crescente desespero no ceio dos agregados familiares. Usando como exemplo, uma família que tenha um rendimento de 1.000,00 € por mês, a mesma, está a gastar mais 290,00 € para fazer face aos gastos a suportar. Ou seja, teriam que auferir por mês 1.290,00 € para conseguir (sobreviver) enfrentar o dia a dia, mas, na realidade só estão a ganhar 1.000,00 €. È evidente que esta situação é insustentável. O Governo, nomeadamente o Primeiro Ministro Sócrates, já anunciou medidas sociais cuja implementação, irá acalmar a crise de DCC “diabetes crónicos da carteira” ou SIDA “sintoma de insuficiência de dinheiro na algibeira”. Considero-as no entanto, tão avulsas e insípidas que na prática, em nada vão ajudar (digo eu). São elas: - Criação de linhas de crédito para PME (mais endividamento?). Acelerar o acesso aos Fundos Comunitários. Pagamento (reembolso) mais rápido do IVA. Pagamento mais rápido aos fornecedores. Nos particulares: - Aumento do Abono de Família. Congelamento do preço dos Passes Sociais (esta medida é só para Lisboa e Porto o que quer dizer que o resto do País está a pagar para eles andarem mais barato de transportes públicos. Isto porque o Estado acaba por abonar às transportadoras, o valor que não aumentaram). Aumentar as deduções fiscais no IRS no Crédito à Habitação, nos escalões mais baixos. Reduzir o IMI – Imposto Municipal sobre Imóveis (será que as Câmaras vão nessa conversa?...). Conforme já referi, não acredito que tais medidas venham a produzir efeitos positivos. Limitam-se a traduzir uma forma desesperada de remendar o buraco em que a nossa economia está metida. O buraco da Expo 98 que ainda se está a pagar (sabiam disso), mais recentemente o buraco dos 10 Estádios de Futebol Euro 2004, que ainda estou a ajudar a pagar (meu rico dinheirinho). Para finalizar, mais buracos (dívidas) virão: O belo do TGV e o sublime Aeroporto (lá se vai o nosso dinheiro, o pequeno resto). Concluindo, continuem a apertar o cinto e mandem fazer mais buracos (no cinto, pois os outros lá estarão os Governos para os fazer) pois sinto que a coisa se vai manter por muitos e longos anos.
In Jornal Cidade de Tomar - Edição 3814 de 2008-07-11
Por: Joaquim Francisco - Tomar 2008-07-06